Nos últimos anos, as praças de Salvador têm recebido cada vez mais atrativos para garantir o lazer público e gratuito dos cidadãos.
De brinquedos infantis a monumentos históricos, já são mais de cinco mil peças em fibras de vidro produzidas nos últimos anos pela Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Desal), na fábrica situada na BR-324.
A pasta, que costumava utilizar metal para a produção das peças, passou a adotar também a fibra de vidro por ser um elemento em estado líquido, que permite aos profissionais do setor modelar uma infinidade de formas para os elementos. É um material que sofre pouca ação do tempo, tem uma resistência mecânica alta, possibilitando uma maior vida útil às peças.
Cada peça requer um tempo diferente para ser confeccionada, já que o fator varia de acordo a dimensão do objeto e com os detalhes, que normalmente são esculpidos artesanalmente.
Já saíram da fábrica da Desal para as ruas da cidade itens como cavalinhos para balanço infantil e escorregadeiras, rampas e túneis para diversão de cães nos dog parks, as queridas réplicas do Parque Lagoa dos Dinossauros e até mesmo as peças para recuperação de monumentos na cidade, como relata o presidente da Desal, Virgílio Daltro.
“Foram feitas experiências com as peças em fibra de vidro para a utilização nos jardins e nas praças. Começamos com pássaros em fibra, aí fizemos abelha, cavalinho, e deu certo. Para se ter uma ideia, esse setor de fibra proporcionou a restauração e reprodução do Monumento à Cidade de Salvador ou Fonte da Rampa do Mercado, do artista Mário Cravo, o que voltou a ser um marco para Salvador no tocante a pontos turísticos”, completa o presidente da Desal.
Novidades – O setor está desenvolvendo projetos que serão apresentados aos soteropolitanos, com foco nos espaços públicos. Na produção, destacam-se os novos obstáculos, rampas, túneis, escadas e bastões para equipar os dog parks. Tem ainda animais para enfeitar as praças e divertir a criançada como, cavalinhos, tartarugas, abelhas, joaninhas e, a novidade, onças que podem receber diversas pinturas diferentes, de acordo com a espécie. “Com isso, a intenção é dar mais vida e beleza à cidade”, conclui Daltro.
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