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IMAGEM PEREGRINA DE SANTA DULCE LEVA FÉ E DEVOÇÃO A LOCALIDADES DE SALVADOR


Foto: Bruno Concha


Parte importante das celebrações da Festa de Santa Dulce dos Pobres, a visita da imagem peregrina da primeira santa brasileira vem percorrendo diversas localidades de Salvador. Nesta quarta (24), foi a vez da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, no bairro do Comércio.


O calendário da peregrinação com a santa teve início no dia 15 de julho, na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, no bairro de Sete de Abril. As visitas têm permanência de aproximadamente 12 horas, das 7h às 19h, e terá sua última edição em 2024 no dia 9 de agosto, na Paróquia de Sant’Ana, no Rio Vermelho.

Até o final do ciclo, 20 bairros de Salvador receberão a imagem da Mãe dos Pobres, incluindo Boa Viagem, na Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem; Barra, na Igreja Santo Antônio da Barra; Piedade, no Santuário Arquidiocesano Nossa Senhora da Piedade; São Caetano, na Paróquia São Caetano da Divina Providência; e o bairro Uruguai, na Paróquia Nossa Senhora dos Alagados.


O gestor do Santuário Santa Dulce dos Pobres, Márcio Didier, fala da importância de levar a imagem para outros públicos e templos da capital baiana. "Falamos aqui de uma santa que foi uma mulher à frente do seu tempo. Ainda nas décadas de 1930/40, ela já pregava a 'Igreja em Saída', coisa que o Papa Francisco tem provocado hoje em dia.


"Realizamos este projeto no intuito de sair das paredes do templo e do santuário, e ir até onde as pessoas precisam da presença dela. Até o fim deste ano, serão 20 paróquias visitadas, em diversos bairros, fazendo essa ponte entre o santuário e as pessoas, tanto mais abastadas como as pouco favorecidas, para que a presença de Santa Dulce seja sempre de amor entre as pessoas", completa o gestor.

Ontem (23), a visita ocorreu na Igreja de Santo Antônio da Barra. Nesta quinta-feira (25), a imagem estará no bairro de São Caetano e seguirá para Fazenda Grande, na sexta-feira (26), e Pituba, na segunda-feira (29).


Foto: Raphael Muller/Ag. A Tarde

Fiéis – Moradora do bairro de São Caetano, a aposentada Maria José Santos, de 66 anos, é uma das fiéis que acompanham o roteiro da imagem peregrina pela capital baiana.


"Frequento essa igreja há muitos anos e sou seguidora de Santa Dulce desde que ela era viva. Hoje sou sócia protetora do santuário e já recebi diversas graças em relação à cura. Além de ter sido muito bem atendida no Hospital Santo Antônio. Hoje, participo de todos os eventos referentes ao culto dela", ressalta.

Para dona Altenira Reis Goes, aposentada de 84 anos e moradora do bairro de Roma, além da devoção, acompanhar a imagem peregrina pela cidade é uma forma de agradecer e retribuir bênçãos concedidas pela santa ao longo dos anos.


"Sou voluntária do santuário, acompanho a imagem pela cidade em todos os cantos. Onde ela vai, eu vou atrás, porque ela significou tudo para mim. Santa Dulce me criou desde os oito anos, quando cheguei à Osid. Ela foi uma pessoa maravilhosa na minha vida. Nunca pensei que conviveria com uma santa e hoje sou grata por ter convivido com ela, que já era santa antes de falecer. Eu sou testemunha disso", relata.

Legado – Há 18 anos como pároco e reitor da Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia, o padre Adilton Pinto Lopes entende a visita da imagem de Santa Dulce ao templo da padroeira do Estado da Bahia como um momento importante dessa conexão.


"Irmã Dulce possuía virtudes heróicas. Então, não se pode pensar na colonização da santa sem pensar na devoção que ela tinha desde criança, jovem, aprendiz da Imaculada Conceição. Ela amava a Igreja da Conceição da Praia, onde muitas vezes vinha orar e era amiga dos monsenhores e padres da época", conta.
"Existe uma grande conexão entre o atual santuário de Santa Dulce e a nossa basílica, pois Irmã Dulce era membro da irmandade do Santíssimo Sacramento da Conceição da Praia. Inclusive, em seu memorial há a medalha que ela usava. Aqui, os fiéis ficaram muito felizes de receber essa visita e poder recordar que hoje temos tão perto esta imagem de uma santa, uma mulher de Deus, que amava os pobres e cuidava dos doentes. É uma forma de recordar que cada cristão de boa vontade, católico, deve seguir o exemplo dela e recordar que a nossa vocação é de ajudar os pobres, praticando a obra com misericórdia", conclui o religioso.

Programação – Com apoio da Prefeitura de Salvador e organização das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), a Festa de Santa Dulce dos Pobres traz este ano o tema “Impulsionados pela Oração, com Santa Dulce dos Pobres, Sejamos Instrumentos da Paz Cristã”. O evento, que começa oficialmente no dia 1º de agosto, inclui a realização de missas, apresentações musicais, quermesse e procissões. A grade de atrações pode ser conferida no site https://irmadulce.org.br.

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