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Documentário “Caminhada Tupinambá” ganha estreia com exibição no Cine Paredão, no MAC

  • Foto do escritor: Yasmin Azevedo
    Yasmin Azevedo
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura

Durante o Abril do Artesanato Indígena, o MAC recebe exposição, Feira de Artesanato Indígena e lançamento do Documentário sobre a Caminhada Tupinambá, a partir de 17 de abril.


No próximo dia 25 de abril, às 18h30, o Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC-BA) recebe a estreia do documentário Caminhada Tupinambá de Olivença: Memória e Resistência, dentro da programação do Cine Paredão e da potente agenda do Abril do Artesanato Indígena. A exibição é mais que um lançamento audiovisual — é um chamado à escuta profunda da história e da força viva do povo Tupinambá.


Caminhada Tupinambá 2024. Foto: Arivaldo Publio
Caminhada Tupinambá 2024. Foto: Arivaldo Publio

Dirigido por {…} e com produção executiva da pesquisadora Jade Alcântara Lôbo, o filme traz à tona a grandiosidade do maior ato público indígena da Bahia: a tradicional caminhada anual do povo Tupinambá de Olivença. Realizada como um gesto de luto coletivo, afirmação ancestral e resistência política, a caminhada reverbera as memórias do massacre de 1559, um dos mais brutais das Américas, e aponta para a luta atual pela demarcação e reconhecimento de seus territórios.


Foto: Arivaldo Publio
Foto: Arivaldo Publio

Com cenas gravadas no território Tupinambá, no sul da Bahia, e também no Rio de Janeiro — onde o Manto Tupinambá retornou ao Brasil, carregando consigo toda a potência simbólica de reconexão espiritual e política com os ancestrais —, o documentário mergulha nas vozes, nos rituais e no cotidiano de uma comunidade que constrói o futuro com os pés fincados na sabedoria dos mais velhos.


Ao centro da narrativa, está a força de Maria Valdelice Amaral, a Cacique Jamopoty: primeira mulher cacique do nordeste brasileiro, liderança de 13 aldeias e figura-chave no movimento de retomada territorial. Sua trajetória, marcada por coragem e articulação comunitária, guia o espectador por uma história de enfrentamento, espiritualidade e dignidade.


Cacica Valdelice. Foto: Arivaldo Publio
Cacica Valdelice. Foto: Arivaldo Publio
"Não queremos só lembrar o passado. Queremos garantir que ele seja contado com verdade e respeito. Caminhar é afirmar que existimos", afirma a Cacique Valdelice

Essa estreia é também um gesto de resistência coletiva, uma oportunidade de reconhecer a beleza, a luta e a diversidade que brotam dos territórios originários. Uma chance de ver, ouvir e caminhar junto.




Ficha técnica

Diretora Geral: Cacique Valdelice

Direção: Maurício Galvão, Arivaldo Publio, Jade Lobo

Roteiro: Maurício Galvão, Arivaldo Publio, Jade Lobo

Produção: Yamuna Souza, Taquari, Yasmin Azevedo

Fotografia: Arivaldo Publio

Imagens Aéreas: Arivaldo Publio

Edição/Montagem: Arivaldo Publio

Som: Arivaldo Publio

Trilha Sonora: Original da Caminhada - Aldeia Itapuã Tupinambá de Olivença

Design: Luan Boré, Leonardo Tavaro



Este projeto foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar no 195, de 8 de julho de 2022.



 
 
 

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